Sema e Fepam integram Gabinete de Crise Descentralizado diante da previsão de novos temporais
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Diante da previsão de um novo episódio crítico de chuvas no Rio Grande do Sul neste fim de semana, o governador do Estado, Eduardo Leite, instalou três Gabinetes de Crise Descentralizados da Defesa Civil, localizados em Santa Cruz do Sul, Lajeado e Caxias do Sul.
A medida busca intensificar a coordenação regional das ações de prevenção em resposta e apoio aos municípios mais vulneráveis aos impactos climáticos, como alagamentos, enxurradas, deslizamentos, entre outros problemas.
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) atuam diretamente nas ações emergenciais desenvolvidas pelo Gabinete de Crise do Estado, com frentes específicas nas áreas atingidas pelas chuvas.
A Sema concentra esforços na identificação de pontos de bota-fora para o descarte de materiais inutilizados e na articulação com os municípios para o recolhimento e destinação adequada dos resíduos. Também está disponibilizando o georreferenciamento de poços com capacidade de abastecimento por caminhões-pipa, além de apoiar a estruturação de centros provisórios de zoonoses, garantindo abrigo, triagem, cuidados veterinários e distribuição de ração para animais domésticos.
Outro ponto de atenção é o monitoramento contínuo do nível das barragens estaduais, com a atualização frequente dos boletins informativos.
“As ações coordenadas da Sema são essenciais para mitigar os impactos das chuvas. Estamos atuando diretamente com os municípios, garantindo o manejo adequado de resíduos, o monitoramento contínuo das barragens e o suporte à proteção da fauna. Nosso foco é preservar vidas, proteger os ecossistemas e assegurar que as estruturas ambientais resistam aos efeitos dos eventos extremos”, ressalta a secretária da Sema, Marjorie Kauffmann.
Já a Fepam está mobilizada para prevenir e responder a possíveis emergências ambientais envolvendo substâncias perigosas. A fundação realiza o mapeamento dos empreendimentos que armazenam produtos perigosos nas regiões mais afetadas e mantém equipes técnicas especializadas nos gabinetes avançados, preparadas para intervir com rapidez e segurança.
“A Fepam está mobilizada para garantir a segurança ambiental diante da possibilidade de emergências envolvendo produtos perigosos. Nossa equipe técnica está de prontidão. Este é um trabalho preventivo e fundamental para evitar que a crise climática se transforme também em uma crise ambiental”, resume o presidente da Fepam, Renato Chagas.
Acompanhamento de barragens continua sendo prioridade
A Sema segue monitorando a situação das barragens no estado, em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Desde as chuvas intensas registradas nos últimos dias, foi retomada a divulgação regular do Boletim de Monitoramento de Barragens. A atualização é feita sempre que houver alteração no status de alguma estrutura e pode ser consultada em: SOS Enchentes.
Situação atual (até 27/6):
Barragens monitoradas pela Aneel: Nenhuma com registros nos níveis de Atenção, Alerta ou Emergência.
Barragens monitoradas pela Sema:
Nível de Alerta: Barragem do Capané (Cachoeira do Sul);
Demais estruturas: Sem registros de anomalias.
Proteção à fauna também é foco da Sema
Além do suporte à infraestrutura e ao meio ambiente, a Sema mantém ativa uma orientação emergencial para resgate e manejo de animais domésticos e silvestres afetados pelas enchentes. O documento, elaborado pelo Departamento de Biodiversidade, detalha medidas como levantamento de espécies em risco, organização de abrigos temporários e distribuição de medicamentos e insumos.
Os municípios, mesmo sem planos específicos, podem adotar as diretrizes emergenciais com apoio técnico da Sema. A articulação entre Defesa Civil, secretarias municipais e redes de apoio é fundamental.
Canais emergenciais da Sema para suporte técnico direto aos municípios:
Divisão de Políticas Públicas para Animais: (51) 98445-7747
Divisão de Fauna (somente fauna silvestre): (51) 98593-1288
Para agilizar o atendimento, a recomendação é que o contato seja feito por ponto focal nomeado pela prefeitura, com identificação completa e descrição da demanda.